A nova versão de um clássico da literatura mundial chega aos cinemas como uma produção que apenas diverte, ficando inferior as outras adaptações do romance de Alexandre Dumas. Com a direção de Paul. W. S. Anderson, o filme parecia mostrar que o público já conhecia a história, deixando de lado alguns pontos que eram necessários serem explicados.
Nesta versão vemos os três mosqueteiros juntos com D' Artagnam (Logan Lerman) tentando evitar uma nova guerra entre a França e a Inglaterra. Entre os inimigos estão a Milady (Mila Jovovich), Cardeal Richelieu (Christoph Waltz), Duque de Buckinghan (Orlando Bloom) e Rochefort (Mads Mikkelsen).
Nesta versão vemos os três mosqueteiros juntos com D' Artagnam (Logan Lerman) tentando evitar uma nova guerra entre a França e a Inglaterra. Entre os inimigos estão a Milady (Mila Jovovich), Cardeal Richelieu (Christoph Waltz), Duque de Buckinghan (Orlando Bloom) e Rochefort (Mads Mikkelsen).
O filme é divertido, porém esquece de focar nas histórias dos três personagens principais, como que falado anteriormente, o diretor quisesse mostrar que o público já soubesse da história. Gostei da interpretação dos principais atores, o Matthew Macfadyen como Athos, do Luke Evans como Aramis e Ray Stevesson como Pothos. Os três tentaram com vigor fazer uma boa interpretação, destacando-se entre eles, o Luke Evans como Aramis, que melhor interpretou o ex-padre na trama. O Logan Lerman (Percy Jackson e o Ladrão de Raios) não ficou bom como o quarto mosqueteiro D'Artagnam com aquele cabelo parecendo uma mulher. A escolha para este personagem não foi bem feita. Mads Mikkelsen, um ator que gosto particularmente depois de seu papel em 007 Cassino Royale, deveria ter ganho um papel de mais destaque como Rochefort, já que o próprio personagem merecia mais atenção. Mila Jovovich faz uma Milady sedutora, perigosa e caricata, gostei dela como uma vilã no cinema. O diretor do longa é o seu marido e a dirige na série de filmes Resident Evil (já estão filmando o quinto). Christoph Waltz fez seu papel, porém não brilhou como em Bastardos Inglórios no qual ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante. O próprio Waltz poderá ganhar mais destaque se houver uma próxima aventura, já que o final do filme deixa uma brecha para uma continuação. Orlando Bloom fez muito bem seu personagem, um canastrão, acho que foi uma das suas melhores interpretações, saindo do personagem que o marcou de Piratas do Caribe e que o fez crescer na carreira cinematográfica.
Umas das coisas que mais gosto em filmes é a trilha sonora, e neste filme não me surpreendeu. O roteiro fica no cômico, disto vemos os diálogos engraçados entre os personagens. O figurino dos três personagens principais não me agradou tanto, mas como é uma nova adaptação, entende-se a necessidade de mudar. O Freddie Fox interpretou bem o Rei da França, mimado e com seus cabelos loiros. A dublagem do filme é bem feita (confesso que assisto primeiro a um filme dublado) com vozes seguras, principalmente a do Christoph Waltz e do Mads Mikkelsen. Dentre os mosqueteiros destaque para a dublagem do Aramis que foi segura. Fica a dica para quem quiser ver a trama dublada.
Enfim, apesar desta versão ser inferior às outras, principalmente a da Disney com Kiefer Surtheland como Athos, Charlie Sheen como Aramis, o Oliver Platt como Pothos e Chris O'Donnell como D'Antagnan e contou ainda com atores talentosos como Tim Curry e Rebecca De Mornay, a versão da Disney se tornou para mim uma das melhores adaptações. Este novo Os Três Mosqueteiros é agradável e dá para assistir tranquilamente.
Boa sessão!
Nenhum comentário:
Postar um comentário