O mundo passa por mais uma crise, a pior, em minha opinião, nos últimos anos, que tem como seu palco principal a Europa. Tudo tem seu início há muito tempo, quando países como Espanha, Grécia e Portugal resolveram entrar na União Européia. Para poder entrar na U.E. é necessário atender à determinadas obrigações, como ter uma boa infra-estrutura, empregos, economia, etc. Para atender à essas exigências, esses países pegaram empréstimos para com as grandes potências para financiar obras monumentais, o que de fato aconteceu nos países citados. O que aconteceu é que com o prazo das dívidas finalizando e a situação econômica desses países menos desenvolvidos da U.E. depois da crise de 2008, foi que os governos não tiveram como pagar as parcelas, logo, tiveram que começar a pedir mais empréstimos, deixando tudo um caos.
A situação foi se complicando quando a divida não parava de crescer, e tais países, que tem economias fracas não conseguiram pagar as dividas, metendo os pés pelas mãos. Os governos foram obrigados a tomar medidas para poder tentar honrar com o seu compromisso, em Portugal, até agora, tais medidas não surtiram muito efeito na população, e de acordo com a autoridade monetária da U.E., esse país está seguindo o caminho certo para se livrar da divida. Na Grécia, o governo cortou gastos, aumentou a idade de aposentadoria, atrasou pagamentos e demitiu servidores públicos, o que acarretou em uma grande onda de protestos, com repercussão mundial. Mas, em minha opinião, o que o povo não vê, é que essa é a única saída para essa crise. Não adianta ficar protestando mais e mais, se no final, não vai mudar em nada! É impossível qualquer desses países saírem da crise em que estão sem passarem por tempos difíceis, e a população deveria estar apoiando as decisões do governo, seja ele de que partido for, pois, sem dúvida, estará fazendo o melhor para a nação. Se tais países não pagarem suas dívidas, terão problemas muito piores em um futuro próximo, a saída é passar por alguns anos de “vacas magras” para poder passar depois, mais anos com “vacas gordas”. Hoje, na Itália, houve uma onda de protesto contra o aumento da idade para a aposentadoria. É oneroso para a população, sem dúvida, mas se não fizesse isso, logo o estado não teria como pagar qualquer aposentadoria, seja ela qual for!
É preciso analisar com cuidado essa crise na Europa, e estudar, posteriormente, quando ela acabar, pois, não me surpreenderia se uma crise semelhante chegasse aos países da America latina. Com exceção do Brasil, que tem uma economia mais consolidada em relação aos outros países, e alguns países da América Central, da America do Sul (Argentina) e o México, a maioria tem uma economia pífia que se sustenta com base em empréstimos tomados aos EUA em geral. Logo, se os EUA cobrar esse dinheiro pode acarretar uma nova crise mundial que será mais difícil de tratar devido ao grau de desenvolvimento desses países, todos muito abaixo da meta ideal. É melhor ter consciência agora do que ter uma “bomba” em mãos no futuro.
No caso da Grécia, a dívida passou a estar tão fora de controle que, apesar de ter recebido uma boa quantia em dinheiro de ajuda internacional, o país tentou reivindicar uma divida dos tempos da Segunda Guerra Mundial com a Alemanha. Esta, que causou muitos problemas na Grécia na época da Grande Guerra, diz já ter pago anteriormente a divida e que mesmo que fosse pago a quantia exigida, a dívida não estaria nem perto de ser sancionada.
ResponderExcluirA Grécia esta em uma situação péssima, mesmo se ela cobrar dividas desde a invasão romana no século I A.C. ela conseguiria se estabilizar...
ResponderExcluirE a Alemanha sempre ajudando esses países, descobri um dia desses que ela só foi acabar de pagar a divida do tratado de Versalhes(1ª guerra mundial) ano passado, e mesmo com todos esses paises culpando ela por tal e tal coisa, a Alemanha ainda é o país que mais ajuda em hora de crise...
Essa é a velha social-democracia... Todos pagam pelo benefício de todos, mas também pela imprudência de poucos.
ResponderExcluirEscolheram esse rumo abominável - o das regulações e subsídios, dos impostos indiretos e do estado inflado. Ninguém os forçou a acatar os esquemas Ponzi inventados pelos seus governos; pelo contrário, insistiram para que fosse feito.
E agora, com vocês, o ônus.