Veio a mente enquanto cagava

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Amigos meus. Amigos de quem. Amigos daquele que não pode dizer a verdade sobre a amizade. Ou até poderia, mas se veria encurralado em sua mente tentando achar o que dizer. Amigos de verdade são o que me basta. Além daqueles amigos que por tanta ironia de sua parte nunca saberei se são amigos de verdade.

Amigos de verdade até o fim. Aqueles que te falta farão ao fim. Amigos aqueles que tu atormentas a si próprio quando os faz mal. Amigos aqueles que valem a pena explicar. Amigos aqueles que valem a pena mudar. Amigos aqueles que valem a pena o perdão. Amigos aqueles que valem a pena esquecer.


Amigos verdadeiros, sim. Sim e sempre. Antes de tudo. No começo do nada.


Os falsos que não esperem. Não esperem por mim. Não esperem de mim. Que não esperem que eu releve os maus tratos feitos aos outros e também a mim. Que não esperem tal idiotice de mim. Que não esperem que eu me cale por tanto tempo. Que não esperem que os trate como meus amigos de verdade, igualmente. Que não esperem abraços nem beijos. Uma demonstração do afeto que não tenho. Um afeto carregado da falsidade comum.


Eu não quero saber. Eu não estou nem ligando. Eu não quero desculpas. Eu não quero explicar.


Explicar os porqueres é exigir mudança. Uma mudança de ti em função de mim. E isso não quero. Mude tu se quiseres. Eu já mudei.


Querer perdão é querer que eu esqueça. Um esquecer meu em função de ti. E isso não esqueço. Esquecerei se eu quiser. Tu parece nem lembrares.


Lembra-te tu, que quando tu fofocas maus dizeres de alguém, estais fofocando contra ti mesmo. Tu apenas não verdes que és igual aqueles que tu mau dizes. Tu és tão ruim que mau dizes mesmo aqueles que de ti não sentem repulsas, apesar de não te serem amigos de verdade. Tu és tão ruim que chegas a apunhalar um coração enquanto diz ao dono dele "Eu te amo".


Que não esperem ser eu o único.