Recentemente, de 25 de Outubro a 10 de Novembro de 2011, em Paris, ocorreu a trigésima sexta sessão de conferencia geral da UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization). Com isso, quero expor aqui três pontos que considero essenciais a serem conhecidos, claro, com mais profundeza do que vou falar aqui, mas que são importantes e vou explicar porque o são. (a) a educação no mundo, como uma uniformidade de objetivos a tentar transformar as sociedades num meio mais igualitário, (b) a UNESCO como uma unidade mundial de extrema importância para a implantação da educação, desenvolvimento e informação no mundo e (c) um país pouco conhecido, com uma realidade de extrema dificuldade, que teve agora a pouco sua admissão à UNESCO, neste caso, o Sudão do Sul.
No que se refere à educação, tudo tem importância. Acredito que uma parte esmagadora de problemas, que hoje existem em todas as esferas sociais, são conseqüências da falta de igualdade que pode ser gerada pela falta de educação. E, como esta última é deficitária mundialmente, a igualdade não existe. Essa não é a única causa, mas justifica uma boa parte do problema. Bom, a educação é básica ao ser humano, tanto quanto a socialização e a instituição familiar. Dá suporte à vida tanto quanto a construção de um país, caracterização de uma identidade nacional e modos sociais de luta. Expõe a capacidade de cooperação internacional quando levada, por meio de programas, a locais que precisam desse meio de se identificar e, neste caso, não depender tanto dos outros países.
Pegando o fim do parágrafo anterior, a UNESCO, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, tem como um dos objetivos, levar projetos educacionais aos locais onde há uma deficiência muito grande, como aos países que se encontram com baixíssimo nível de desenvolvimento humano. Essa organização conta com 194 Membros Estados e 8 Membro Associados. Objetiva contribuir à propagação da paz, da igualdade de gênero e redução da pobreza.
Acho muito importante o trabalho e a divulgação dessa organização. Acho mais importante ainda tomar conhecimento dos programas que estão sendo implantados no mundo para mudar essa realidade infeliz e desigual em que vivemos hoje. É bom saber que tem gente que se importa e que está tentando levar a vida aos mais diversos lugares nesse mundo afora. Que, ao invés de sentar e reclamar da vida e do mundo sem fazer nada, é possível tomar conhecimento, divulgar, ser a favor, criticar e ir em busca de melhorias, seja na própria casa, no bairro, na cidade, no mundo, não importa, desde que se tente.
Um exemplo de um programa: todo dia 10 de Novembro é comemorado o Dia Mundial da Ciência para Paz e Desenvolvimento. O tema deste ano foi: Rumo às Sociedades Verdes: Equidade, Inclusão, Participação. Um dos objetivos desse programa é promover direitos humanos e de desenvolvimento a populações indígenas em todo o mundo.
Como terceiro ponto, a admissão do Sudão do Sul à UNESCO, a essa cooperação internacional. Esse país, localizado no nordeste do continente africano, como diz o próprio nome localizado ao sul do Sudão, conseguiu seu referendo de independência recentemente para uma separação do próprio Sudão. Teve a mais longa guerra civil da história do continente africano que terminou em 1995 com um tratado de paz, mas que causaram milhares de mortes e deslocamentos populacionais. Sua admissão à UNESCO mostra, de certa forma, uma chance de ser ajudado por países com melhores condições. Claro que é um trabalho árduo e de longa duração, mas penso ser essa admissão um primeiro e importantíssimo passo a melhoria dessa região.
Fui bem breve nas informações, mas para terminar, primeiro uma informação: a admissão do Brasil à UNESCO aconteceu em 04/11/1946, durante o inicio do governo de Gaspar Dutra, indicando o fim do Estado Novo implantado por Getúlio Vargas. Segundo, quero indicar o site oficial da UNESCO (www.unesco.org), para todas as informações sobre a organização. E quero também indicar a busca pelo conhecimento dos países que aparentemente estão distantes, mas que os problemas que passam são muitas vezes os mesmos que nós passamos, seja de forma mais intensa ou não, mas que terminam sendo semelhantes. Como exemplo, o Sudão e o Sudão do Sul.
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