Dragão da sorte

Os horóscopos estão presentes em diversas culturas por todo o mundo, no ocidente o mais utilizado é o greco-romano, que se utiliza de mitos gregos para explicar o surgimento das constelações, sendo estas agrupadas com os planetas e causando naqueles que nascerem alguma "influência", tornando-os algo em específico, em questões como caráter, modo de ser e viver, ganhos e sorte.

No ocidente o ano é baseado no deslocamento da terra em volta do sol, durando 365 dias, 5 horas, 49 minutos e 12 segundos e os meses são organizados segundo o calendário gregoriano (calendário desenvolvido em 1582 pelo Papa Gregório XIII, substituindo o calendário juliano). No oriente o calendário é lunar, ou seja, se baseiam pelas fases da lua, com isso o ano pode iniciar em dias variados (segundo o nosso calendário), esse ano no dia 23 de janeiro, iniciou-se o ano do dragão da água.

No oriente um mito conta a história do surgimento do zodíaco chinês, segundo a lenda, Buda havia chamado todos os animais para uma festa de ano novo, e para aqueles que fossem ganhariam um presente, apenas doze animais foram e estes, em ordem de chegada, ganharam um ano, com isso o rato (camundongo) recebeu o primeiro ano, o boi (búfalo ou vaca) o segundo, o tigre (pantera), o coelho (gato), dragão (crocodilo), a cobra (serpente ou pequeno dragão), o cavalo, a cabra (bode ou carneiro), o galo, o macaco, o cão, e o porco (javali) por último, cada um recebeu seu devido ano, e ao final dessa ordem eles recomeçam na ordem.

Este é o ano do dragão ou crocodilo, de um dos cinco elementos, no caso a água, segundo a filosofia oriental, esse é um ano de muita sorte para os negócios e para o nascimento. Entre os animais do zodíaco o dragão é o mais valorizado e mais poderoso, contudo sua natureza forte e selvagem tornam esse ano, um ano de muitos atribulações e desastres, porém de muitas coisas decisivas e exatas, muitos decidiram planejar o nascimento dos seus filhos nesse ano, pois segundo a tradição eles terão muita sorte.

No oriente o ano novo é celebrado com muita empolgação e festividades (familiares ou não), de uma riqueza impressionante, mesmo para aqueles que não acreditam em coisas místicas, as celebrações do povo que inventou a pólvora e os fogos de artifício devem ser impressionantes e merecem ser permanecidas.