Acho, particularmente, a teoria histórica e suas vertentes de debates bastante complexa. Com certeza abre os caminhos do pensamento para muitas coisas, para muitos esclarecimentos e inúmeras novas dúvidas. Quero, com esse post, abordar um pouco dessa teoria em detrimento da política internacional do momento, também aproveitando o último post de Thiago Soares (um autor do nosso blog) de título "Resumo semanal".
Mais uma vez, a História se repete. De várias perguntas que se podem fazer em relação ao objetivo de se estudar a História é: "Para que serve a História?" E a mais clássica das respostas é aceita, na teoria, por bastante gente, mas não entendo como pode-se aceitar tanto uma teoria que na prática dá para ver claramente que a coisa é bem diferente. A resposta é: "A História nos ajuda a não cometermos os mesmos erros do passado, no presente". (Quero deixar claro que essa não é nem de longe a única resposta a essa pergunta, para a qual na verdade, talvez nem exista uma resposta correta).
Com isso, quero trazer aqui mais um repetição da História: novamente os Estados Unidos enviam ajuda financeira para a Europa. Mais uma vez, o socorro vem do todo-poderoso capital do dólar. Até a crise ficar apenas nos países "menos ricos" da UE (União Europeia), a Alemanha e a França não mexeram um dedo para ajudar, mas agora que chegou a outros países, ocorrendo fuga dos investidores e ameaçando a moeda em que estão inseridos esses dois países, eles começaram a se mexer em prol apenas de auto-defesa. Assim, os Estados Unidos, enviam mais uma vez ajuda, mais dinheiro, mais dívida, mais poder de influência, mais monopólio.
Acho que, para quem ainda acredita nessa resposta, não importa se a História vai mostrar os erros do passado ou não, pois o fato é um só: enquanto continuarmos egoístas e ambiciosos, os erros irão se repetir indefinidamente. Tudo bem que não são todos os erros, muitos, pelo menos até agora, foram evitados por já se saber que não foi nem um pouco bom para a humanidade, como as guerras mundiais e o combate às doenças, por exemplo, mas temos ainda muito que aprender em outras esferas, na do poder, por exemplo, para depois querermos um mundo mais igualitário. Enfim, somos muito menos poderosos do que pensam aqueles que detêm os controles das grandes esferas de poder.
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