quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Resumo Semanal

               Nessa postagem tentarei fazer um resumo do ocorrido na semana, em relação à politica e economia do Brasil e do mundo. Pensei nesse novo tipo de texto como uma forma rápida de as pessoas que se interessarem ficarem "ligadas" no que está acontecendo sem ter que se preocupar em chegar em casa determinado horário para ver o jornal (acho que assistir o jornal pela internet por uns 4 dias, não é muito legal...). 

               Comecemos com a Europa. A Europa continua em crise, apesar de todos os esforços feitos, a situação dela é complicada. Na sexta-feira passada, a chanceler da Alemanha junto com o presidente da França anunciaram que farão de tudo para manter o Euro uma moeda unida, pois, se o mesmo quebrar, será um completo caos; e marcaram de realizar uma conferência nessa sexta-feira, para tentar modificar o Tratado de Lisboa (que criou a União Européia) para instaurar uma União Fiscal que uniria toda a economia do bloco em torno de um órgão apenas. Se isso realmente for feito, faltará apenas a união Política para que os países europeus percam sua soberania para o novo grande país, a União Européia, que passaria de bloco econômico à país soberano. Na Itália, o novo primeiro-ministro, Mario Monti, divulgou uma nova política de corte de gastos que pretende economizar 30 bilhões de euros no orçamento italiano, o que pode tirar a Itália do buraco em que ela está. Ao anunciar as reformas trabalhistas, entre elas o aumento do tempo mínimo de aposentadoria, a ministra do Trabalho chorou, dando a ideia de que as reformas são duras, mas que são o único meio de sair da crise. Foi anunciado, nessa terça-feira, a criação de um novo pacote de ajuda aos países muito endividados na União Européia, o primeiro pacote criado era de 440 bilhões de euros, já esse criado agora, contém 500 bilhões de euros, para tentar frear a queda dos países quebrados. No mesmo dia em que esse novo pacote era anunciado uma agência de classificação de economia, falou na possibilidade de diminuir as notas das potências européias, o que poderia criar desastres nas bolsas de valores e acabar com as tentativas de salvar a Europa, mas até agora, a agência não fez nada. Todas as fichas estão apostadas na reunião que ocorrerá nessa sexta-feira, o destino da Europa será decidido nesse dia.

               Agora, falemos do Brasil. Aqui no Brasil, parece que a presidenta adotou a cultura de a cada mês demitir um de seus ministros. A bola da vez foi o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que depois de várias acusações e de várias tentativas de se defender, renunciou, na segunda-feira. No dia seguinte, já surgiram novas acusações contra o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, que está na corda bamba agora. Ele já tentou se explicar, mas o Conselho de Ética, o mesmo que pediu o afastamento de Lupi, irá julgar tal caso. O ministro é acusado de tráfico de influência, no período que saiu da prefeitura de Belo Horizonte. Ele prestou consultoria à várias empresas, empresas essas que logo depois de tais consultorias conseguiam fazer contratos com a prefeitura de Belo Horizonte. Uma dessas empresas pagou de consultoria 400 mil reais, mais do que todo o faturamento da empresa em um ano. Na semana passada foi anunciada uma mudança nos valores das taxas do IPCA (índice que mede a inflação), diminuindo o valor de serviços, como a educação e de alimentos, coisas que de fato não diminuíram de valor, mas apenas pesam cada vez mais nos bolsos dos brasileiros. Desse jeito fica fácil controlar a inflação... Também essa semana chegou o resultado do crescimento do Brasil no último trimestre. E, assustadoramente, esse crescimento foi de 0%, algo que não ocorria no Brasil há um certo tempo. Com isso, o crescimento anual do Brasil não passará de 3,5%, não chegando nem a metade do crescimento do ano passado, de 7,5%. Não conseguimos manter uma taxa de crescimento padrão, e o crescimento que conseguimos se dá pelo recebimento de impostos, que esse ano já bateu o recorde de arrecadação.

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