sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Crítica: A Pele que Habito confirma Pedro Almodóvar como um dos melhores diretores da atualidade.

Ansioso para ver mais um trabalho do diretor Pedro Almodóvar, considerado por alguns críticos como o melhor de sua área. A Pele que Habito é mais um grande filme de do diretor espanhol, que volta a trabalhar com Antonio Banderas após 19 anos, depois de terem discutido a ficado sem se falarem.
Na trama vemos o Banderas como um cirurgião plástico que perde sua filha adolescente (ela faz tratamento por um acontecimento trágico que ocorre no filme), e também sua mulher queimada, que morre não das queimaduras, mas sim (ops!! já ia contando uma parte importante do filme, assistam para saber). Ele começa a realizar experiencias com um novo tipo de pele artificial, muito resistente, em uma paciente (Elena Anaya, muito bela por sinal) que mantém contato amorosos, e esta pretende fugir da casa onde Banderas faz suas pesquisas.
Todo o filme é bastante complexo, felizmente suas explicações vai aparecendo ao pouco, muito chocantes e que horrorizam muito (alguns na sala de cinema onde fui ver, no Shopping Tacaruna ficaram sorrindo com algumas cenas, eu fiquei até meio perturbado).
Os atores estão muito bem no filme. Quem diria o Antonio voltando a trabalhar com o Almodóvar neste belo filme. Ele esta muito bem no longa, mostra-se seguro. Uma atriz que trabalha muito com o direto, Marisa Paredes, faz uma (acho que uma ama) que o personagem de Banderas não sabe que ela é sua mãe. Esta mulher tem um filho, tarado e sem noção do que faz, que acaba cometendo mais uma tragédia, violentado a Vera, personagem de Elena.




O filme faz uma referencia ao Brasil, como se o personagem de Antonio Banderas tivesse nascido no Brasil, chegado aparecer uma favela, e quando o filho da Marisa no filme diz que eles não estão mais na Bahia. Essa referência pode ser pelo fato que o Brasil ter uma cirurgia plástica bem avançada. Este novo longa de Pedro Almodóvar é bastante chocante. É adaptado do livro Tarântula, de Thierry Jonquet. Ouvi dizer que o diretor fez bastante mudanças no filme, deixando somente a vingança e colocando a identidade sexual em xeque, junto com a transexualidade.
Gostaria muito que os leitores pudessem ver esta obra-prima do diretor espanhol, tenho certeza que vocês irão gostar deste filme, que esta em algumas salas de cinema da cidade (Recife). Eu peguei a sessão de arte do Tacaruna as 19:00. Valeu muito a pena, um dos grandes filmes do diretor que já foi ou ainda é considerado o melhor diretor do cinema atual.




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