Crítica - Os Miseráveis

Duas semanas após a estreia nos cinemas, pude assistir ao filme Os Miseráveis. Tenho que dizer que sai da sessão no meio termo, gostando e odiando algumas situações no filme. Longas-metragens musicais são do gênero que defendo bastante, esse gosto pelos filmes musicais veio após assistir ao filme Hair (1979) no qual considero o melhor musical da história do cinema.

Na trama, adaptada do romance do autor Victor Hugo considerado um monumento cultural pelos franceses, o diretor mostra disparidade social que a França vivia na época, principalmente na miséria das pessoas, entre eles os personagens Jean Valjean, interpretado pelo Hugh Jackman, um escravo posto em liberdade tentando fugir do inspetor Javert, este interpretado pelo Russell Crowe. Todos os diálogos do filme são cantados. Infelizmente, não vemos uma boa química entre os dois atores principais, deixando o pouco de lado na narrativa a importância da obsessão de Javert em capturar novamente Valjean. Russell pelo menos mostra que estar disposto voltar a atuar como antes, não mais parecendo um velho cansando como estar em Robin Hood.

Egito: O pior ainda está por vir?

            O povo se aglomera na Praça Tahrir. A policia entra em choque com os manifestantes, causando vários feridos. É preciso que o Senhor Presidente do Egito saia escondido de seu gabinete para se refugar no palácio presidencial. Estas frases eram ditas a cerca de 20 meses atrás, e hoje, são relatadas mais uma vez, como forma de protesto do povo Egípcio contra o governo do Presidente Eleito Muhammed Morsi, da Irmandade Muçulmana.

O Estado Palestino

                Gostaria de lembrar aos leitores, que essa é a minha opinião, não sendo necessariamente a opinião dos outros integrantes do blog.

Na semana passada ocorreu uma votação na ONU que elevou o status dos territórios palestinos a “Estado Observador” na ONU. Isso significa, que mesmo sem fazer parte de fato da Organização das Nações Unidas, tal organização reconhece a autonomia e a existência de um Estado Palestino, que agora tem o direito de apelar para o tribunal penal Internacional, tendo agora artifícios legais para denunciar Israel.

Um dia você aprende

O texto de hoje é inicialmente de autoria de estadunidense Veronica A. Shoffstall, na época com 19 anos, para o livro de conclusão do ensino médio. Contudo, ao ir para a internet esse texto recebeu erroneamente a autoria de William Shakespeare, grande poeta inglês conhecido por ter escrito as peças teatrais Romeu e Julieta, Hamlet, Sonho de uma noite de verão, entre outros, mesmo que não haja nenhum documento histórico comprovando sua autoria. Com o tempo esse texto se espalhou pela internet e ganhou vários acréscimos e alterações até ter a forma atual, tendo diversos nomes, como Um dia você aprende, Você aprende ou Depois de um certo tempo, mas a versão original seria Comes the down (vem de baixo). Esse texto é muito legal e leva a uma bela reflexão sobre a vida, não importando a quem pertença.

O livro do artista

Retomando as homenagens, que andavam meio paradas, hoje é dia de um dos homens mais importantes para a história da arte, ao contrário do que pode-se imaginar, ele não produziu as obras mais impactantes e famosas da história, na realidade ele ficou conhecido por um livro do qual se tornaria um dos livros mais importantes para a história da arte. Giorgio Vasari nasceu em Arezzo, Itália, em 1511, tornou-se aluno de Guglielmo da Marsiglia muito jovem e logo em seguida, por indicação do cardeal Silvio Passerini, aos 16 anos, ele foi estudar com Rosso Riorentino e Jacopo Carucci (Pontormo) no atelie de Andrea del Sarto e Baccio Bandinelli, em Florença. Em sua estadia na cidade ele conheceu Miguel Ângelo (Michelângelo), grande artista renascentista que o influenciou muito. Foi a Roma (onde estudou as obras de Rafael), Nápoles, Pisa, Bolonia e Módena.

O caranguejo e o leão

Em 21 de junho inicia-se o signo de câncer, este é um mito muito pequeno e está presente em um trecho muito rápido de um mito muito famoso, Os doze trabalhos de Héracles (Hércules), onde Herácles tem de pagar pelo crime que cometeu, matar seus filhos, e Hera (rainha dos deuses, deusa do casamento e das mulheres) tenta atrapalhar sua vida por ele ser um dos filhos bastardos de Zeus (rei dos deuses). Mas, não somente o mito de câncer está vinculado ao mito de Héracles, o mito do signo de leão se vincula a estes trabalhos, sendo o primeiro deles, a morte do Leão de Neméia. Uma criatura monstruosa, filho dos monstros Ortro e Equidna, que aterrorizava e devastava o Peloponeso, sem ninguém conseguir matá-lo, para isso Héracles foi ordenado a esta tarefa, e para fazer isso ele necessitou estrangulá-la e após isso ele arrancou sua pele com as próprias mãos, e a transformou em suas vestes, por piedade de Hera, o leão foi levado ao céu e transformado na constelação de leão.

A ligação dos gêmeos

                                       

Hoje, mesmo atrasado, irei falar sobre o mito do signo de gêmeos. O mito inicia com Leda, que havia recentemente se casado com Tíndaro, Rei de Esparta (Cidade-Estado grega conhecida pela tradição militar e pelos envolvimentos nas guerras mais importantes gregas), mas Zeus se apaixonou por ela, contudo ele sabia que ela não iria querê-lo, pois ela havia se casado a pouco tempo, com isso para satisfazer-se Zeus se transformou em um cisne e apareceu para ela enquanto esta se banhava em um rio, e, enquanto ela o acariciava, ele a possuiu. Pouco tempo depois Tíndaro também a possuiu e nove meses depois Leda deu a luz dois ovos, no primeiro ovo nasceu Pólux e Helena (da Ília, cidade conhecida como Tróia), filhos de Zeus, portanto imortais, no outro ovo nasceu Castor e Clitemnestra, filhos de Tíndaro e com isso eram mortais.

O touro cretense

                       

Infelismente não tive condições de fazer o post sobre o mito do signo de touro no dia que começou, então decidi fazê-la junto ao do signo de gêmeos. O mito de touro começa com o mito do rapto de Europa, esta era uma princesa fenícia, filha de Agenor, Rei de Sídon, ela era muito bela e em um dia, enquanto se banhava no mar, Zeus (Rei dos deuses) a viu e se apaixonou por ela, com isso em determinado momento, ele se transformou em um touro branco e, como ela gostava muito de animais, ela foi ao seu encontro para acariciá-lo, ele então se deitou ao chão e fez gestos para que ela subisse nele, e no momento em que ele percebeu que ela havia subido ele então se levantou rapidamente e rapitou a princesa para a Ilha de Creta, lá eles tiveram um romance e deste nasceu Radamanto, Sarpédon e Minos - os três ao morrer se tornariam os juízes dos mortos - eles então iniciaram uma competição pelo trono da ilha, e o último pediu a Poseidon (Deus das águas) para que mandasse um touro branco como a neve para afirmar seu reinado, e assim foi feito, em troca Minos deveria sacrificar o touro à Poseidon, contudo a imensa beleza do animal fez com que ele não sacrificasse-o e no lugar ele sacrificou outro, com raiva, Poseidon decide castigá-lo e para isso ele pede auxílio de Afrodite (Deusa do amor, da beleza e dos prazeres sexuais) para que Pasífae, esposa de Minos, se apaixonasse perdidamente por um touro vindo do mar, deste caso nasceu uma criatura metade humana e a outra bovina. Aceitando o castigo, contudo ele então decide escondê-lo em um labirinto próximo a Cnossos (cidade-palácio de Minos), que então foi construído por Dédalo, grande arquiteto da época, tudo isso aconselhado pelo oráculo de Delfos.

Expressões de uma época

Hoje é dia de mais uma homenagem a um grande pintor do romantismo - movimento que surgiu em meio as revoluções (industrial e francesa) e por isso possuíam um caráter muito revolucionário e expressivo, pois eles queriam o retorno ao sentimento e as emoções - o nome dele era Ferdinand Victor Eugène Delacroix, nascido em Saint Maurice, França, em 1798. Ele nasceu em uma família rica, seu pai, Charles Delacroix, era um político, trabalhando como Ministro de Exteriores do Diretório e Prefeito de Gironda, no segundo foi seu último trabalho antes de morrer, alguns afirmam que na realidade Eugène seria filho do príncipe de Charles Maurice de Talleyrand com sua mãe Victorie Oeben, mas mesmo assim Eugène sempre considerou Charles Delacroix como sendo seu pai.

Em busca do velocino de ouro

Hoje começa o signo de áries, e então recomeça o ciclo, para os antigos gregos era época de um novo ano, mas para mim é época de aniversário. O mito de áries é um dos mitos mais elaborados, pois se atrela a um mito muito importante na mitologia grega, pois conta a históia de um herói.

No reino de Lolco, na Tessália, Tiro tem como filhos Pélias e Esão (Rei de Lolco), este último tem um filho chamado Jasão, que desde cedo foi criado pelo famoso centauro Quíron. Após a morte de seu pai, seu tio Pélias assume o trono, e com base em uma profecia de que Jasão o mataria, quando ele foi reivindicar o trono Pélias o manda como prova de que era realmente um herói ir em busca do velocino de ouro (pele de carneiro com pelos de fios de ouro), na Cólquida, que para a maioria era uma tarefa impossível, mas Jasão aceita.