Gostaria
de lembrar aos leitores, que essa é a minha opinião, não sendo necessariamente
a opinião dos outros integrantes do blog.
Na
semana passada ocorreu uma votação na ONU que elevou o status dos territórios
palestinos a “Estado Observador” na ONU. Isso significa, que mesmo sem fazer
parte de fato da Organização das Nações Unidas, tal organização reconhece a
autonomia e a existência de um Estado Palestino, que agora tem o direito de
apelar para o tribunal penal Internacional, tendo agora artifícios legais para
denunciar Israel.
O que aconteceu no decorrer do tempo que é engraçado. Em
1948 foi posto em pratica o plano de partilha, que acabou por favorecer os
judeus, que entraram de supetão em um território que estes não habitavam a
quase dois milênios. Durante uma assembleia na ONU (presidida pelo brasileiro
Oswaldo Aranha) em maio de 1948, é criado de fato o Estado de Israel, com
bandeira, chefe de estado e reconhecimento da independência pela grande potencia
mundial, os Estados Unidos. O território
que foi concedido aos Judeus para a criação de seu estado era “de posse” britânica,
que havia ocupado a região com o fim da primeira guerra mundial, mas quem vivia
nesses territórios eram populações de origem árabe e muçulmanos de convicção.
Com o decreto, as populações árabes foram expulsas de suas terras por soldados
da ordem Sionista (extremistas judeus) com rifles em mãos, sendo obrigados a
emigrar para territórios árabes.
A chamada liga-arabe (Aliança composta por países abertamente
árabes) não aceitou tamanha afronta ( Os países da liga votaram contra a independência
do estado de Israel) e invadiram Israel, um dia após a assembleia da ONU. A
guerra foi vencida pelos israelenses, que tiveram dinheiro e armas oferecidos
em abundancia pelos Estados Unidos (há rumores de que existe inclusive material
atômico no território israelense, mas claro, eles negam), que acabaram por
vencer todas as outras guerras que a liga-arabe tentou lançar. Grande parte do território
reservado aos palestinos foi invadido pelos israelenses, que os ocuparam e “colonizaram”
(Como Jerusalém) e o estado palestino nuca saiu do papel.
Foram precisos mais de 60 anos para a ONU considerar o
Estado palestino como estado (a elevação de Status para Estado Observador é um
grande passo na direção da independência), mesmo tendo contado com a negação
dos EUA e de Israel. Provavelmente um Estado Palestino logo será estabelecido
de fato, nos resta esperar a posição da comunidade internacional, se as terras
reservadas ao estado palestino será devolvida aos legítimos donos, ou se Israel
se atreverá se lançar em mais uma guerra aberta contra uma coalizão árabe
forte, com a ascensão do poder da irmandade muçulmana no Egito, o grande poder
dos aiatolás no Irã, e os extremistas que polvilham os países árabes da Região,
como na Arábia Saudita, Líbia, Líbano, Turquia, etc.
Apenas o tempo dirá se as grandes injustiças feitas aos árabes
pela Ordem Sionista e seus colaboradores será desfeita, e se um Estado
Palestino conseguirá surgir, forte e independente.
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