Os sentimentos estão flutuando e me encontro no vazio.
Um vazio extremo, mas delicado onde as ventanias são apenas brisas.
As palavras não são necessárias quando se entende o olhar, o toque...
Entender.
Continuar acreditando que durante a noite quem ilumina é o obscuro.
Tentar se esconder da lua, mas logo se mostrar sem medo de caminhar no escuro.
Um escuro, na perspectiva mais inocente, que protege.
Só ver aquilo que faz os sentimentos continuarem flutuando, infinito...
Algumas frases e o tempo me rouba os valores com clareza,
só para continuar atrelado o fato, o obscuro e o óbvio.
Talvez.
Talvez um dia, algum segundo valha a pena e o tempo descanse,
que sirva-se aflito de toda uma verdade incerta que parece controlar o mundo.
Uma ação, três palavras e percebe-se a flutuação mais uma vez,
com mais clareza do que desordem,
descobre-se o valor de amar dentro de uma caixinha invisível...
Talvez não.
É pela perspectiva que caminha o sentido.
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